“Quanto mais alto formos, melhor nós ouviremos a voz de Cristo.” Beato Pier Giorgio Frassati
domingo, 24 de abril de 2022
O dia a dia de Santo Thomas More
quinta-feira, 21 de abril de 2022
Livro - A vida do servo de Deus Marcel Van
A vida do servo de Deus Marcel Van
A vida de Marcel Van é simples e ao mesmo tempo extraordinária. Durante a sua infância sofreu bastante, mas a sua fé foi fortalecida naquele tempo de provações e ele teve a graça de receber muitos chamados internos de Jesus, de Maria e de Santa Teresa do Menino Jesus.
Em muitas ocasiões, a Virgem Maria falava com ele, e ele a chamava afetuosamente de mãe ou de mamãe. Todos os dias desde criança rezava o rosário por Nossa Senhora, pedindo-a ajuda para resolver seus problemas e necessidades. [...] Santa Teresinha do Menino Jesus lhe aparecia com frequência, e ele a considerava uma verdadeira irmã. Ela o ensinou a amar a Deus Pai com simplicidade e humildade de coração.
Deus derramou muitas graças especiais na vida de Van. Ele queria morrer mártir para demonstrar o seu amor por Jesus, a quem já tinha se oferecido como vítima em nome de seu amor. Na verdade, ele morreu como um mártir, exausto e enfraquecido pelas condições lamentáveis de um campo de concentração comunista em seu país, o Vietnã.
Ficha Técnica:ISBN: 9786599273629
Editora: Santo Thomas More
Dimensões: 13.50 x 21.00 cm
Páginas: 120
Idioma: Português
Excerto do livro "A vida do servo de Deus Marcel Van".
— Van, meu irmãozinho, tenho uma coisa para lhe contar, mas temo que isso vá entristecê-lo.
— Oh, santa e querida irmã! Como posso ficar triste, se estou com você? Você já me viu triste por causa de suas palavras?
— É verdade, mas hoje eu sei que, de qualquer maneira, você vai ficar triste, e muito triste... Por isso, antes de falar com você, gostaria de pedir sua autorização. E agora, você pode me prometer que não vai ficar triste? Com esta condição, ousarei falar com você.
— Irmã, eu prometo a você.
— Nesse caso, eu vou lhe dizer. Van, meu querido irmãozinho, Deus me fez saber que você não será um padre.
— Isso é mesmo verdade, irmã?
Me desfiz em prantos. Mas por quê? Por quê? Como não serei padre? ... Não! Não! Jamais me conformarei em viver sem ser padre. Quero ser padre para rezar missa, ir pregar religião, salvar almas e buscar a glória de Deus ... Sim! É uma coisa já decidida, tenho que ser padre!
— Van, espere um pouco antes de chorar. Ainda não te contei tudo, irmãozinho. Sim, tornar-se padre não é difícil; por mais que eu tenha lhe dito que você não seria um padre, isso não significa que você não poderia ter se tornado um. Por outro lado, quem se atreveria a orgulhar-se de ser digno da vocação sacerdotal? Consequentemente, se Deus deseja que seu apostolado aconteça em outro estado de vida, o que você pensaria disso? Eu também não desejei, em outra época, ser sacerdote para ir pregar o Evangelho? No entanto, Deus não quis assim.
sexta-feira, 15 de abril de 2022
CRUZ OU CRUCIFIXO? Dom Fulton Sheen
quarta-feira, 13 de abril de 2022
Jacques Fesch - Diário - TUDO VER À LUZ DA PAIXÃO DE JESUS
Quem foi Jacques Fesch? Parece um enredo fictício de livro ou filme de drama; a história, porém, é real. Você não será o mesmo-eu garanto - após ler a vida e o diário de Jacques Fesch. Este jovem, rico, bonito, com futuro promissor, ver-se-ia preso nas teias das seduções mundanas (dinheiro, sexo, bebidas, prazeres) e insatisfeito com tudo e consigo, comete uma loucura tão propensa aos jovens... Fesch nasceu em 1930, em Saint Germain-en-Laye, uma cidade nos arredores de Paris. Casou-se com Pierrette Polack e teve uma filha, a linda Verônica. Porém, teve outro filho fora do casamento, chamado Gerard Fesch. Frustrado com sua vida, deseja se lançar em uma aventura: viajar pelo mundo em um veleiro. Para isso, pede dinheiro aos seus pais, que lhe recusam devido à sua irresponsabilidade. Com alguns amigos, planeja um assalto; seus amigos, porém, o abandonam no meio do ato e ele se vê desnorteado; ataca o dono da loja e, na fuga, acerta um tiro em cheio no coração de um policial. A pressão política e social foi enorme. Todos queriam sua condenação. Aos 27 anos, Jacques se vê condenado à morte por guilhotina. Na prisão é atendido por um advogado católico. Jacques debocha de sua Fé. Sua esposa que havia sido abandonada o visita e vê que, ao longo dos dias, sua fisionomia e estado de espirito vão mudando. Fesch de súbito converte-se! Ele teve uma graça extraordinária. Seu diário relata exatamente isso. Acreditamos que a vida de Jacques Fesch possa servir para mudar corações que passam por momentos de fraquezas e tristezas. Este é o nosso desejo!
Para comprar: Amazon ; Livraria Benedictus
A Editora Santo Thomas More nos autorizou a publicar esse trecho.
TUDO VER À LUZ
DA PAIXÃO DE JESUS
Sexta-feira,
13 de setembro
Meditei
muito na Paixão esta manhã e dela tirei muitas forças. Aliás, importa notar que
me aproximo um pouco mais de Jesus Crucificado, pois também eu, embora
inteiramente indigno, vou ter a graça de viver o meu pequeno Gólgota. Quando
vejo que eles escarraram em Cristo e lhe deram bofetadas, eu me vejo nas mãos
dos agentes a receber pancadas e escarros, e compreendo melhor os sofrimentos
de Jesus. A justiça, e as estiradas oratórias, as indignações fictícias dos
mercenários a soldo do diabo que se chama dinheiro, publicidade e oportunismo,
fazem-me pensar em Caifás a rasgar as suas vestes para manifestar sua
indignação! Bem entendido que eu sou, culpado e em nada me pretendo pôr em
paralelo com Jesus. Só que, quem compreenderá melhor a crucifixão e todas as
dores que ela implica, do que o bom ladrão que estava pregado no madeiro ao
lado do meu Salvador? E para quem Jesus Cristo veio, na realidade? É preciso
não esquecer que o primeiro eleito foi um bandido, executado como tal, e
que os bem-comportados ou os que se julgam como tais, se viram tratados por
sepulcros caiados de branco por fora e podres por dentro e por outras coisas do
gênero! Que dizer, então? Que é preciso ser um criminoso para ser um eleito? De
modo algum! Só que este mesmo pária que pecou, muitas vezes sem ter toda a
responsabilidade dos seus atos, encontrará no seu arrependimento e no
sofrimento, e sobretudo na consciência da sua miséria, um caminho mais direto
para chegar ao Coração de Jesus. O bem-comportado, esse se contentará com o
pouco e, julgando-se justo aos olhos da sociedade, será persuadido de que será
julgado da mesma forma por seu Pai Celeste.
“Nós
somos loucos por causa de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós somos fracos e
vós fortes; vós nobres, e nós desprezíveis. Até esta hora, sofremos fome, sede
e nudez; somos esbofeteados, andamos vagabundos, e cansamo-nos a trabalhar com
as nossas mãos. Amaldiçoados, bendizemos; perseguidos, suportamos; difamados,
consolamos. Tornamo-nos como o lixo do mundo, a escória de todos até agora” (1 Coríntios 4, 10-13).
No
fundo de mim mesmo, sinto com intensidade toda a injustiça e estupidez dos
juízos humanos. Muitas vezes gostaria de dar livre curso aos meus rancores,
demonstrar a vaidade e a presunção dos que se atrevem a julgar; e
imediatamente, vejo o próprio Jesus, o amor feito homem a sofrer, sem
uma única palavra, os piores ultrajes, as piores injustiças e engulo a minha
raiva, entregando toda a justiça às mãos do meu Deus, e alegrando-me por
eu mesmo ter também qualquer coisinha a oferecer, em reparação dos pecados. É
simplesmente necessário que eu me prepare para bem morrer, que não resista em
nada à Vontade de Deus e que abandone toda a preocupação, todo o temor, nas
mãos de Jesus, que me conduzirá “Sem que meu pé choque com a pedra” do
redil celeste, em que as pastagens são tão abundantes. Que força não tiraremos
então de Jesus crucificado?
“A
própria inocência foi condenada à morte, como responsável de crimes odiosos; o
salvador de Israel e do mundo foi proclamado, a face de todos, um perigo e uma
ruína por aqueles que mais O deviam amar! Ó lição formidável para o orgulho da
razão humana! Ó consolação inefável para as almas que se sentem esmagadas sob o
peso da injustiça, da calúnia e da perseguição! Haverá porventura um momento
mais próprio para repetir, com o Príncipe dos Apóstolos de joelhos, diante do
Mestre abandonado: “A quem iremos nós, para encontrar a
luz e a força, uma vez que só vós tendes palavras de vida eterna?” (São João 6, 68).
Cada
ato, cada momento da minha execução e de seus preparativos, devo relacioná-los
com Jesus. Que bela imitação a fazer! A longa expectativa,
sozinho na noite, será a minha agonia no Jardim das Oliveiras; os preparativos,
o caminho para o Calvário e, enfim, o instrumento de morte... Jesus conheceu a
angústia, eu também a conheci; mas estou certo de que, aconteça o que
acontecer, o próprio Jesus me dará a força para vencer toda essa angústia. E
como é que Jesus sofreu?
“Agora,
diz Ele, a minha alma está perturbada”. Por consequência, será que um véu
lhe caiu dos olhos, mostrando-lhe toda a profundeza do abismo em que iria cair?
A resposta não é difícil, por pouco que se reflita. Até esta hora, a morte
estava à distância: agora, estava ali mesmo à mão, para se apoderar da sua
vítima, e o frio do seu hálito enregelava a fronte de Jesus. Ele não teria
verdadeiramente sido homem, se não tivesse impressionado tanto, quanto as
circunstâncias da sua imolação se apresentavam ao seu espírito com essa
particular clareza que provoca a aproximação da última hora. Sem esforço algum
para as definir, Ele mesmo via ou antes, as adivinhava a todas e cada uma delas
ao mesmo tempo, assaltado como que por um voo de aves fúnebres cujos gritos e
agitações eram para Ele uma fadiga insuportável. A morte aí estava: sem nunca a
ter receado, é natural que estremeça com a sua aproximação e que se sinta com
uma verdadeira pena ou dificuldade, pela grande confusão com que se lhe
apresenta. E como nota São Jerônimo: “Se Ele não
tivesse tido essa emoção tão natural ao homem, não teria sido suficientemente
experimentado a realidade da sua Encarnação”. Por isso se perturbou sem
medida por quatro paixões diferentes: pelo aborrecimento, pelo temor, pela
tristeza e pelo definhamento. O aborrecimento lança a alma numa certa pena e
mesmo dor que faz com que a vida seja insuportável e que todos os momentos
sejam difíceis de suportar; o temor apavora a alma até as suas profundezas,
pela imagem de mil tormentos que a ameaçam; a tristeza cobre-a com um espesso
véu, que faz com que tudo lhe pareça uma morte; e, enfim, esse definhamento,
esse fracasso é uma espécie de acabrunhamento e como que um desalento de todas
as forças. Eis o estado do Salvador das almas, no Jardim das Oliveiras! Todos
os estremecimentos da nossa carne, todas as agitações do nosso espírito,
sentiu-os o próprio Jesus Cristo, com a única diferença de que a sua razão se
não deixará perturbar, e a emoção, por violenta que tenha sido, jamais
conseguirá dominar-lhe a vontade”.
De
momento, eu não sofro de forma alguma, por saber a morte tão próxima; vivo
apenas o momento presente. Quando o tempo vier, será provavelmente necessário
que eu beba na angústia o cálice inteiro.
terça-feira, 12 de abril de 2022
Beato Tito Bradsma - um servo de Deus no campo de concentração nazista
Beato Tito Brandsma
Oração feita diante da imagem de Cristo na prisão
“Ó Jesus, quando te contemplo,
Eu redescubro, a sós contigo,
Que te amo e que teu coração
Me ama como a um dileto amigo.
Ainda que a descoberta exija
Coragem, faz-me bem a dor:
Por ela me assemelho a ti
Que ela é o caminho redentor.
Na minha dor me rejubilo:
Já não a julgo sofrimento,
Mas sim predestinada escolha
Que me une a ti neste momento.
Deixa-me, pois, nessa quietude,
Malgrado o frio que me alcança.
Presença humana não permitas,
Que a solidão já não me cansa,
Pois de mim sinto-te tão próximo
Como jamais antes senti.
Doce Jesus, fica comigo,
Que tudo é bom junto de ti”.
Esta oração foi escrita por Frei Tito, na passagem do dia 12 para 13 de fevereiro de 1942, na prisão de Scheveningen. Tradução de Lacyr Schettino, terceira carmelita.
Fonte: FradesCarmelistas
quarta-feira, 6 de abril de 2022
Obra de Deus: abelhas fazem mel em ícones
Um apicultor grego decidiu colocar um ícone de Jesus Cristo em uma de suas colmeias. Depois de um tempo, quando abriu a colmeia, ficou maravilhado.
As abelhas mostraram grande reverência pela imagem sagrada. Elas cobriram todo o ícone com cera, exceto a parte onde o rosto e o corpo de Cristo estão representados.
Depois de ver isso, toda primavera Timinis decidiu colocar os ícones do Salvador, da Mãe de Deus e dos santos, e o resultado é sempre o mesmo - as imagens permanecem intactas.
Certa vez, ele colocou um ícone representando o Gólgota com as três cruzes. As abelhas cobriram toda a superfície do ícone com cera, deixando uma visão clara da cruz na qual Cristo foi crucificado e o ladrão arrependido pintado à direita. E o ladrão da esquerda está coberto com uma espessa camada de cera, diz Isidoros.
E a última vez que o apicultor grego deixou o ícone de Santo Estêvão e as abelhas novamente prestaram seus respeitos.
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sexta-feira, 1 de abril de 2022
Universidade segundo o Cardeal Newman
Em ano de eleição: Existe o voto católico?
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